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18 de Abril de 2024

5 cuidados que um advogado deve ter ao usar as redes sociais

Publicado por ADVOCACIA DIGITAL
há 4 anos

As redes sociais são plataformas eficientes e baratas para executar uma estratégia de marketing jurídico. No entanto, essa praticidade faz com que muitos advogados se confundam e acabem cruzando a linha entre o uso regular de redes sociais e a publicidade advocatícia permitida nos termos do Código de Ética e Disciplina da OAB.

Se você é advogado e usa plataformas e recursos digitais como parte do seu planejamento de marketing jurídico, leia nosso artigo e confira 5 dicas para evitar infrações disciplinares e manter a sua presença nas redes sociais de forma ética, sustentável e eficiente.

1. Não usar interações como consultas

O art. 33, I, do Código de Ética e Disciplinada OAB determina que o advogado deve se abster de “responder com habitualidade consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social, com intuito de promover-se profissionalmente”.

Isso porque a advocacia deve ser um serviço personalizado, prestado de forma individual, em um ambiente de sigilo. Ademais, a expertise do advogado deve ser oferecida de acordo com a dignidade de sua profissão; preferencialmente, de forma remunerada, é claro.

Dúvidas podem ser respondidas de forma selecionada, comedida e não habitual; mas evite fazer com que as interações em redes sociais se transformem em verdadeiras consultas jurídicas.

2. Não falar em preços

Precificar serviços publicamente é uma atitude que pode causar problemas perante a OAB. Além disso, esta atitude pode passar uma impressão pouco profissional, pois mostra a advocacia como um serviço comoditizado.

3. Não prometer resultados

A advocacia é uma atividade de meio, não de fim. O advogado que usa as redes sociais para fazer promessas e garantir ganho de causas está infringindo disposições éticas.

A título de complementação, vale destacar que esta também é uma estratégia extremamente ruim em termos de construção de marca (branding). Afinal, a sua marca jurídica deve estar centrada na sua expertise e sua identidade própria; não em promessas de resultados.

4. Cuidado com as credenciais

É comum ver advogados que se especializam em outras áreas como contabilidade, coaching e consultoria financeira, para agregar valor ao seu serviço; e existem também aqueles que exercem mais de uma profissão. Se você se encaixa em algum desses casos, tome cuidado com a forma como você se divulga nas redes sociais. O Código de Ética e Disciplina da OAB proíbe a divulgação da advocacia em conjunto com outra atividade.

Se você investiu na aquisição de mais conhecimento, é natural que queira divulgar seus títulos e credenciais – mas, se for fazê-lo, tenha a cautela de não misturar a sua marca jurídica com os seus outros trabalhos.

5. A publicidade deve ser discreta e moderada

Por fim, é importante que toda a publicidade advocatícia nas redes sociais seja feita de forma sóbria, discreta e moderada. Essas características devem direcionar desde a identidade visual da marca, linguagem utilizada, até o conteúdo dos posts.

O Código de Ética diz que a publicidade deve ser sempre informativa, com textos ou vídeos que passem conteúdos relevantes sobre uma área do direito e que possam ajudar pessoas e empresas com informações preventivas ou com soluções jurídicas para o seu diaadia.

A In Company oferece serviços específicos para escritórios de advocacia, desenvolvendo ações de marketing digital com respeito ao Código de Ética da OAB. Também elaboramos estratégias de marketing de relacionamento para você e seus clientes.

(Por: Alexandre de Souza Teixeirab /Fonte: www.incompanypr.com.br)

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4 Comentários

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Sou advogada e tenho duas paginas, uma pessoal e outra profissional, como moro em uma cidade pequena e minha página tem muitos seguidores estou sofrendo censura...Por aqui ainda vivem na era da lista telefônica continuar lendo

Absurdo, não é mesmo? Acho que as pessoas em geral é que não sabem separar o pessoal do profissional. continuar lendo

Informações valiosas. Advogo a mais de 20 anos, e sou iniciante no Marketing Jurídico. Pretendo levá-las em consideração nesta nova etapa da minha carreira. Obrigado. continuar lendo

O artigo me lembrou aquela estorinha em que a pessoa tem o seguinte diálogo como o causídico que seria mais ou menos assim:

- Dr. boa tarde, preciso falar com o senhor. Fui dispensado de meu emprego e preciso de ajuda.

- Ok, do que você precisa, de um conselho, ou de um advogado ?

- E ele: ué, mas tem diferença ?

- O Dr. responde que sim e explica: se atuar como advogado, terei de cobrar-lhe a consulta, mas se for só para dar um conselho, este vai de graça.

- Então sendo assim, vai ser só o conselho mesmo.

- Certo. No seu caso aconselho procurar um advogado ...

P.S.: Não sei a autoria, mas é mais ou menos essa a estorinha. continuar lendo